sexta-feira, 9 de maio de 2008

Baiano burro

O nome da fera é Antonio Dantas, professor da Universidade Federal da Banhia(UFBA). O camarada teve a coragem de dizer que baiano só toca berimbau por que o instrumento tem uma corda. Cadê a reação. Só o escritor baiano Jõao Ubaldo Ribeiro antirou-lhe uma crônica na cabeça. O infeliz falou isso dos baianos por que a Universidade onde é professor e coordena a faculdade de medicina tirou nota baixa no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes , o Enade.

A frase foi a seguinte: " baixo QI dos baianos " - " O baiano toca berimbau por que só tem uma corda. Se tivesse mais, não conseguiria". Mas o troco do João Ubaldo foi a altura: " Esse professor devia ser punido pelo Conselho Regional de Medicina e pelo serviço publico, destituído do cargo, preso e processado por professar convicções racistas e ilegais. Mas não vai haver nada disso, é óbvio. E, se por alguma atribulação adviesse a ele, não teríamos de ter pena, não só por não se tratar de um pobre homem como porque ele arranjaria , mole-mole, o emprego de cirurgião-chefe da Ku Klux Klan ". Ainda bem que ele se demitiu com um triste pedido de desculpas.

Mas o que achei estranho nessa história toda foi Caetano, Gil, um bucado de baianos não polemizarem esse assunto. A história da nossa sociedade também se escreve a partir dessas bestialidades da natureza humana. Fui! blog em construção, pode falar a vontate! Menos a besteira que o Dr....Deixa prá lá.

2 comentários:

Márcio Kerbel disse...

Pois é faltou régua e compasso para o tal professor. Mergulhado em preconceito ele não entendeu a diversidade cultural brasileira e o legado cultural dos grandes mestres baianos.
Sua estreiteza é perigosa pois alimenta outras mentes atrofiadas que logo se animam com idéias tão sectárias e excludentes.
Se duvidar em breve, teremos algum maluco saindo por aí, gritando anauê e defendendo soluções definitivas para exterminar com a pobreza em nosso país.
Parabéns pelo Blog.
Um forte abraço.
Márcio Kerbel.

Anônimo disse...

E de deixar o cabelo em pé, saber que existe comandante "magistrale" com pensamento tão preconceituoso. E faço eco de sua indignação, por não ouvir um coro em dissonância dos nossos mestres baianos.

Jacques Nunes.